domingo, 27 de setembro de 2015

Artigo: Rap

RAP - uma abreviação para rhythm and poetry(ritmo e poesia). Este estilo é assim denominado porque mescla um ritmo intenso com rimas poéticas, integrando o cenário cultural conhecido como Hip Hop. Nascido na Jamaica na década de 60, ele se transformou em produto comercializável entre os norte-americanos no começo da década de 1970. As longas letras são quase recitadas e tratam em geral de questões cotidianas da comunidade negra, servindo-se muitas vezes das gírias correntes nos guetos das grandes cidades. Chegou ao Brasil na década de 80, mas somente na década seguinte ganhou espaço na indústria fonográfica. 
Posteriormente os bailes passaram a ter como cenários amplos locais até então usados como depósitos. Estas festas, mais aprimoradas, contavam não só com a presença de um DJ, mas também com a intervenção de um MC ou Mestre de Cerimônias, o qual incitava as pessoas com palavras de ordem rimadas, traduzindo geralmente questões de ordem sócio-política, especialmente temas controvertidos.
O rap tem uma batida rápida e acelerada e a letra vem em forma de discurso, muita informação e pouca melodia. Geralmente as letras falam das dificuldades da vida dos habitantes de bairros pobres das grandes cidades. As gírias das gangues destes bairros são muito comuns nas letras de música rap. O cenário rap é acrescido de danças com movimentos rápidos e malabarismos corporais. O break, por exemplo, é um tipo de dança relacionada ao rap. O cenário urbano do rap é formado ainda por um visual repleto de grafites nas paredes das grandes cidades. O primeiro disco de Rap que se tem notícia, foi registrado em vinil e dirigido ao grande mercado (as gravações anteriores eram piratas) por volta de 1978, contendo a célebre "King Tim III" da banda Fatback. 
Na década de 1980, o rap sofreu uma mistura com outros estilos musicais, dando origem à novos gêneros, tais como: o acid jazz, o raggamufin (mistura com o reggae) e o dance rap. Com letras marcadas pela violência das ruas e dos guetos, surge o gangsta rap, representado por Snoop Doggy Dogg, LL Cool J,  Sean Puffy Combs, Cypress Hill, Coolio entre outros.
O rap surgiu no Brasil em 1986, na cidade de São Paulo. Os primeiros shows de rap eram apresentados no Teatro Mambembe pelo DJ Theo Werneck. Na década de 80,  as pessoas não aceitavam o rap, pois consideravam este estilo musical como sendo algo violento e tipicamente de periferia. O Rap, a principio chamado de "tagarela", ascende e os breakers formam grupos de Rap. Em 1988 foi lançado o primeiro registro fonográfico de Rap Nacional, a coletânea "Hip-Hop Cultura de Rua" pela gravadora Eldorado. Desta coletânea participaram Thaide & DJ Hum, MC/DJ Jack, Código 13 e outros grupos iniciantes. 
Na década de 1990, o rap ganha as rádios e a indústria fonográfica começa a dar mais atenção ao estilo. Os primeiros rappers a fazerem sucesso foram Thayde e DJ Hum. Logo a seguir começam a surgir novas caras no rap nacional: Racionais MCs, Pavilhão 9, Detentos do Rap, Câmbio Negro, Xis & Dentinho, Planet Hemp e Gabriel, O Pensador.
 O rap começava então a ser utilizado e misturado por outros gêneros musicais. O movimento mangue beat, por exemplo, presente na música de Chico Science & Nação Zumbi fez muito bem esta mistura.
Nos dias de hoje o rap está incorporado no cenário musical brasileiro. Venceu os preconceitos e saiu da periferia para ganhar o grande público. Dezenas de cds de rap são lançados anualmente, porém o rap não perdeu sua essência de denunciar as injustiças, vividas pela pobre das periferias das grandes cidades.

sábado, 26 de setembro de 2015

Top 5: Ana Carolina

 "homossexualidade, mediunidade e voz, todo mundo tem. Mas, só alguns desenvolvem."


01: Confesso

 
02: Quem de nós dois
 
 
03: Encostar na tua
 
 
04: Garganta
 
 
05: Nua
 
 

sexta-feira, 25 de setembro de 2015

sábado, 19 de setembro de 2015

Análise: Sete Cidades - Legião Urbana

 
Compondo a faixa 10 do álbum "Quatro Estações" a canção aborda de maneira simplista uma história de amor, distancias, dores e medo. Lembranças de momentos que trouxeram felicidade mas que com a despedida, além de partir o coração em mil pedaços, deixou perder-se a ideia de que o amor não caberia em um adeus.
Renato não teve medo de tratar de sentimentos tão subversivos a cada um e fala sobre a mudança que ocorre a cada dia quando se é tirado os pés que lhe mantinha preso ao chão ou as asas que lhe permitira voar.
 
 
Já me acostumei com a tua voz
Com teu rosto e teu olhar
Me partiram em dois
E procuro agora o que é minha metade
 
 
Nesta estrofe, mostra-se que o costume surge com a monotonia do cotidiano. Que os pequenos detalhes como o sorriso, as palavras ditas, os carinhos ofertados, podem se desvair e que só são valorizados quando se perdem. Quando lhe é tirado aquela pessoa tão única, coisas simples começam a se tornar essenciais porque são partes integrantes do seu ser, mesmo que até agora desconhecidas. É como está perdido na multidão porque o que lhe falta é aquilo que não se pode mais ter e nenhum dos presentes pode substituir.
 
 
Quando não estás aqui
Sinto falta de mim mesmo
E sinto falta do meu corpo junto ao teu
Meu coração é tão tosco e tão pobre
Não sabe ainda os caminhos do mundo
 
 
Aborda-se, então, a questão da dependência e da maturidade. Ele aplica adjetivos como "tosco e pobre" para o coração que depositou todas as esperanças de felicidade em uma outra pessoa, esquecendo-se de que se ele não estiver  feliz consigo mesmo, não poderá se dedicar a outro alguém e fazer essa pessoa feliz. Ele não se encontra em si mesmo, porque as características que o compõe são oriundas da presença e da convivência com esse outro. Logo, mais do que sentir falta daquele que se foi, ele sente falta do que ele levou junto.
 
 
Quando não estás aqui
Tenho medo de mim mesmo
E sinto falta do teu corpo junto ao meu
 
Vem depressa pra mim
Que eu não sei esperar
Já fizemos promessas demais
E já me acostumei com a tua voz
Quando estou contigo estou em paz
Quando não estás aqui
Meu espírito se perde, voa longe
 
 
Renato traz o ponto da retração de sentimentos e do medo de explodir. O medo de descobrir que é uma pessoa diferente do que sempre foi (ou sempre quis ser). O medo do novo, da alteração naquilo que era suficientemente bom e normal. Ele pede que volte, que fique, que continue. Mostra a vontade de dar mais uma chance e não reviver a história, mas reescrevê-la, pois quando se está ausente, ele perde a si mesmo e as promessas são apenas palavras que podem ser carregadas pelo vento, mas a presença não e ele precisa de um ponto firme que o mantenha estável até nos mares mais agitados.



 

Tag: Vozes que apaixonam

 
 
 
 
 
1. Bethânia Guimarães - Que sorte a nossa ( Matheus e Kauan) 
 
 
Ela é aquele tipo de pessoa que faz a gente ficar querendo ouvir a mesma música durante horas seguidas. É fofa e tem uma sorriso tão lindo que fica impossível não sentir vontade de cantar (ou se apaixonar).
 
2.  Renan Pitanga ft. Jeniffer Nascimento - All of me ( John Legend)
 
 
"Cause all of me, loves all of you, love your curves and all your edges all your perfect imperfections."
Mesmo se você tivesse chorando, continuaria lindo. Tem como não se sentir em paz depois de ouvir a voz dele? É doce e cheia de mimos. Dá pra colocar outras músicas do rapaz na playlist quando se quer tirar o foco dos problemas e parar alguns segundos pra não pensar em nada e só sentir a vibração. A participação da Jeniffer ainda deixou tudo mais bonito <3
 
3. Sofia Oliveira - Mulher ( Projota)
 
 
Quando eu vi um vídeo dela pela primeira vez foi quando gravou uma homenagem ao Cristiano Araújo e não consegui parar de ouvir os outros trabalhos, porque a moça tem uma voz capaz de espalhar alegria por onde estiver. Tem um dom de adaptar cada detalhe para se tornar melhor. Enfim, já me conquistou.
 
4. Bruno Gadiol - Sem medo de amar (Onze:20)
 
 
Canta samba, mpb, rock, pop e me encanta. Sem você não tem rima, a minha canção. Fiquei muito curiosa pra descobrir mais sobre ele, então comecei a pesquisar mais músicas e percebi que é impossível definir o tamanho do talento e da beleza dessa voz. Um amor, não é?
 
5. Douglas Alessi ft. Ana Caetano - Lucky (Jason Marz)
 
 
Ele sabe o que faz. Tem um tom de voz m-a-r-a-v-i-l-h-o-s-o. Não é nem preciso comentar. A Ana é uma flor de delicadeza; tem uma das vozes mais suaves que já ouvi. São talentos tão raros que quando a gente escuta chega dá aquele apertinho no coração.
 
 

segunda-feira, 14 de setembro de 2015

Artigo: MPB

MPB é uma sigla derivada da expressão Música Popular Brasileira, é um gênero musical brasileiro. A MPB surgiu como segunda geração da Bossa Nova a partir de 1966. A MPB na época era a fusão de dois movimentos musicais divergentes, a Bossa Nova e o engajamento folclórico dos Centros Populares de Cultura da União Nacional dos Estudantes, a Bossa Nova defendia a sofisticação musical e o CPCUNE a fidelidade da música de raiz brasileira. A união se deu por conta dos propósitos que se misturaram, e com o golpe de 64, os dois movimentos se tornaram uma frente ampla cultural contra o regime militar.
Em 1965 fora realizado o "I Festival de Música Brasileira", recebido com muito sucesso pelo público. A partir dali, difundiram-se artistas novatos, filhos da Bossa Nova, como Geraldo Vandré, Taiguara, Edu Lobo e Chico Buarque de Hollanda, que apareciam com frequência em festivais de música popular. Diante do Sucesso do festival, no ano seguinte, foi promovido a segunda edição do evento, o "II Festival de Música Brasileira", o qual teve grande repercussão e êxito. Vencedoras do II Festival de Música Popular Brasileira, (São Paulo em 1966), Disparada, de Geraldo, e A Banda, de Chico, podem ser consideradas marcos desta ruptura e mutação da Bossa para MPB. Por conseguinte, em 1967, é realizado "III Festival de Música Popular Brasileira", a versão mais famosa de todas.
O elemento mais antigo que a MPB tem emprestado da Bossa Nova é a critica a repressão do governo e a injustiça social,  muitas vezes baseadas em oposição de cunho progressista à cena política caracterizada peladitadura militar , a concentração da propriedade da terra, e imperialismo.
a década de 1970, vários músicos começam a fazer sucesso nos quatro cantos do país. Nara Leão grava músicas de Cartola e Nelson do Cavaquinho. Vindas da Bahia, Gal Costa e Maria Bethânia fazem sucesso nas grandes cidades. O mesmo acontece com Djavan, Fafá de Belém, Clara Nunes, Belchior e Fagner, Alceu Valença e Elba Ramalho. No cenário do rock brasileiro destacam-se Raul Seixas e Rita Lee. No cenário funk aparecem Tim Maia e Jorge Ben Jor.
Hodiernamente a MPB ainda é um gênero em alta, permanecendo com nomes renomados como Chico Buarque, Caetano Veloso, Gilberto Gil e entre outros, no entanto encontrasse novos nomes que estão surgindo no meio da MPB e fazendo bastante sucesso, como: Tiê, Céu, Tulipa Ruiz, Luisa Maita, Maria Gadú, Mariana Aydar, Roberta Sá, Karina Buhr, Ana Cañas e Luiza Possi.

domingo, 13 de setembro de 2015

Cássia Eller




Cássia Rejane Eller (Rio de Janeiro, 10 de dezembro de 1962 — Rio de Janeiro, 29 de dezembro de 2001) foi uma cantora, compositora e violonista do rock brasileiro dos anos 1990. Filha de pai militar e mãe dona-de-casa, Cássia teve que se mudar bastante por conta dos serviços do pai. 
Quando se mudou para Brasília aos 18 anos, começou a cantar em corais e a fazer testes para musicais e óperas. Tentou canto lírico, mas por conta da disciplina rígida ela largou. Cássia também cantou em uma banda de forró e tocou em um grupo de samba. Por conta dos diversos trabalhos que ela fazia, nunca concluiu o segundo grau.  Um ano depois se mudou para Belo Horizonte atrás da sua liberdade. Assim que chegou conseguiu um emprego e passou a trabalhar como servente de pedreiro.
Caracterizada pela voz grave e pelo ecletismo musical, interpretou canções de grandes compositores do rock brasileiro, como Cazuza e Renato Russo, além de artistas da MPBcomo Caetano Veloso e Chico Buarque, passando pelo pop de Nando Reis, rap do rapper Xis (cantor) e o incomum de Arrigo Barnabé e Wally Salomão, até sambas de Riachãoe rocks clássicos de Janis Joplin, Jimi Hendrix, Rita Lee, Beatles, John Lennon e Nirvana.
Sua trajetória foi curta, porém marcante. Em 12 anos gravou 10 ábuns. Sua carreira só decolou de fato em 1989. Em seu primeiro disco, Cássia Eller, de 1990 (LP com 60.000 cópias vendidas, sobretudo em razão do sucesso da faixa "Por enquanto" de Renato Russo); "Eles" (dela com Luiz Pinheiro e Tavinho Fialho) e "O Marginal" (dela com Hermelino Neder, Luiz Pinheiro e Zé Marcos), no segundo disco, O Marginal (1992).
Em 1993, decidiu ter um filho e deu a luz a Francisco Ribeiro Eller, fruto de uma relação com o baixista Tavinho Fialho (falecido em acidente de carro). Oito meses depois do nascimento do filho já estava de volta aos palcos. Cheia de personalidade, suas performances no palco chamavam atenção pela ousadia. Homossexual assumida, a cantora também não escondia o fato de ter uma família bem diferente do formato tradicional. Junto com a companheira Eugenia, criaram seu filho, o Chicão.
Em 2001, iria participar da festa de réveillon na Barra da Tijuca na virada do ano, mas no dia 29 de dezembro foi internada na Clínica Santa Maria, em Laranjeiras com intoxicação exógena e após três paradas cardíacas veio a falecer neste mesmo dia.
 No ano de 2005 os jornalistas Eduardo Belo e Ana Cláudia Landi lançaram o livro "Apenas uma garotinha - A história de Cássia Eller", Editora Planeta. Como compositora tem parcerias inéditas com a amiga Dora Galesso. Em 2013, segunda a produtora cinematográfica Carolina Castro, foram iniciadas as filmagens do documentário em longa metragem "Cássia", de Paulo Henrique Fontenelle. Neste mesmo ano de 2013 começaram os ensaios do espetáculo "Cássia Eller, O Musical", com direção de Ernesto Piccolo, roteiro de Patrícia Andrade, produção de Gustavo Nunes e direção musical de Lan Lan.

sexta-feira, 11 de setembro de 2015

Análise: Morena - Los Hermanos

É, morena, tá tudo bem
Sereno é quem tem
A paz de estar em par com Deus
Pode rir agora
Que o fio da maldade se enrola

Pra nós, todo o amor do mundo
Pra eles, o outro lado
Eu digo mal me quer
Ninguém escapa o peso de viver assim
Ser assim, eu não
Prefiro assim, com você
Juntinho, sem caber de imaginar
Até o fim raiar

Pra nós, todo o amor do mundo
Pra eles, o outro lado
Eu digo mal me quer
Ninguém escapa o peso de viver assim
Ser assim, eu não
Prefiro assim, com você
Juntinho, sem caber de imaginar
Até o fim raiar

O eu lirico está expondo seu ponto de vista pessimista-conformista à respeito do mundo, e quem o ouve é uma morena com a qual mantêm um relacionamento. "É morena, tá tudo bem; Sereno é quem tem; a paz de estar em par com Deus" o eu - lirico é descrente quanto a humanidade, então declara confiar mais no plano espiritual. "Pode ir agora; Que o fio da maldade se enrola" a morena não parece levar muito a sério suas palavras, então ele responde que é apenas uma questão de tempo até que ela também pense assim. "Pra nós todo amor do mundo".

terça-feira, 8 de setembro de 2015

Cazuza



Agenor de Miranda Araújo, mais conhecido como Cazuza (Rio de Janeiro, 4 de abril de 1958 — Rio de Janeiro, 7 de julho de 1990) foi um cantor, compositor, poeta e escritor brasileiro. Iniciou na carreira musical como vocalista e principal letrista do Barão Vermelho, uma banda formada por Roberto Frejat, Dé Palmeira, Maurício Barros e Guto Goffi. Dentre as composições famosas junto ao Barão Vermelho estão “Todo amor que houver nessa vida”, “Pro dia nascer feliz”, “Bete Balanço”, “Bilhetinho azul” e “Maior Abandonado”.
Cazuza tornou-se um dos ícones da música brasileira da década de 1980.
Dentre seus sucessos musicais em carreira solo, destacam-se "Exagerado", "Codinome Beija-Flor", "Ideologia", "Brasil", "Faz Parte Do Meu Show", "O Tempo Não Pára" e "O Nosso Amor A Gente Inventa".
Em novembro de 1985 foi lançado o primeiro álbum solo, Exagerado. "Exagerado", a faixa-título composta em parceria com Leoni, se torna um dos maiores sucessos e marca registrada do cantor. Gravou o segundo álbum no segundo semestre de 1986; como a Som Livre rompeu com seu elenco de artistas, Só Se For A Dois foi lançado pela PolyGram (agora Universal Music Group) em 1987.
Sua fama também se deu pelo seu jeito polêmico, rebelde e boêmio. Por conta da sua vida cheia de amores e prazeres Cazuza descobre que era portador do vírus HIV em 1987. Levado pelos pais aos Estados Unidos lá, foi submetido a um tratamento a base de AZT durante dois meses. Ao voltar para o Brasil no final desse mesmo ano, Cazuza inicia as gravações para um novo disco. Ideologia de 1988, inclui os hits “Faz parte do meu show”, “Brasil” e “Ideologia”. 
 O Tempo Não Pára, gravado no Canecão durante esta turnê, foi lançado em 1989. O disco se tornou o maior sucesso comercial superando a marca de 500 mil cópias vendidas. Ainda em 1989, Cazuza declarasse ser soropositivo (portador do vírus da AIDS) e sucumbiu à doença em 1990.
Em outubro de 1989, depois de quatro meses a base de um tratamento alternativo em São Paulo, Cazuza partiu novamente para Boston, onde ficou internado até março de 1990 voltando assim para o Rio de Janeiro. No dia 7 de julho de 1990, Cazuza morre aos 32 anos por um choque séptico causado pela AIDS. No enterro compareceram mais de mil pessoas, entre parentes, amigos e fãs. 
Em apenas nove anos de carreira, Cazuza deixou 126 canções gravadas, 78 inéditas e 34 para outros intérpretes. Após sua morte, os pais fundaram a Sociedade Viva Cazuza, em 1990. A Sociedade Viva Cazuza tem como intenção proporcionar uma vida melhor a crianças soropositivas através de assistência à saúde, educação e lazer. Em 1997, a cantora Cássia Eller lançou o álbum Veneno AntiMonotonia, que traz somente composições de Cazuza.